A telemedicina existe há um bom tempo, mas com a liberação de suas funções no período da pandemia do coronavírus, ela ficou ainda mais em destaque.
Essa forma de praticar a medicina através de ferramentas de telecomunicação faz parte dos conceitos mais amplos de telessaúde e, com a liberação, ela se mostrou uma ótima forma de auxiliar sua clínica durante a crise da COVID-19.
No entanto, ela foi além disso! Ainda mais do que ser funcional durante o período da pandemia, as novidades da telemedicina a transformaram uma ótima ferramenta para sua clínica médica e para médicos e profissionais da saúde em todo o país, seja em tempos de crise ou não.
Entre os benefícios da telemedicina está a possibilidade de consultar pacientes à distância, emitir telediagnósticos e até fazer a prescrição de medicamentos, tudo através da teleconsulta.
Esse método de consulta é uma forma de atender o paciente à distância, através de um aparelho de telecomunicação (geralmente com uma vídeo chamada). Ele não deve substituir as consultas normais, mas serve como um ótimo complemento no acompanhamento de um paciente em várias especialidades.
No entanto, para aproveitar todas essas vantagens da telemedicina no seu consultório médico, é preciso lembrar de um detalhe: a segurança de dados.
O que a lei determina sobre segurança de dados no consultório médico?
O código de ética médico prevê a obrigação do Sigilo Profissional. Isso significa que o médico não pode revelar informações sobre seus pacientes ou, de outra forma, deixar essas informações acessíveis por terceiros.
O código também proíbe que médicos deixem de orientar seus auxiliares e alunos a também respeitar esse sigilo.
Ou seja, as informações do paciente são de responsabilidade direta do profissional da saúde que o atendeu. E isso fica um pouco mais complexo quando entramos no mundo digital.
Existem vários cuidados extras que precisam ser tomados com informações digitais, de modo a evitar seu roubo, vazamento ou qualquer tipo de acesso indevido.
A primeira determinação sobre telemedicina no Brasil consta na resolução nº 1.643/2002 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que ainda não permitia as teleconsultas. No entanto, ela já falava da importância da segurança das informações obtidas pela telemedicina.
A resolução ainda afirma que o médico precisa ter uma infraestrutura tecnológica que atenda às recomendações técnicas do CFM, para garantir a segurança e o sigilo dos dados.
Além das legislações exclusivas da área médica, há ainda a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa lei busca apresentar uma série de regulamentações para garantir a segurança dos dados no meio digital em qualquer setor.
A LGPD ainda não está sendo aplicada, mas é interessante já estar adequado à ela tanto para proteger a informação de seus pacientes quanto para evitar mais dificuldades quando ela começar a valer.
Por isso, o mais importante é: aproveitar as vantagens da telemedicina na sua clínica médica, mas com cuidado para manter a segurança de dados de seus pacientes.
Como garantir a segurança na telemedicina
Há algumas ações e cuidados que precisam ser tomados para manter a segurança das suas ações de telemedicina – principalmente no que diz respeito à teleconsulta e outras funções realizadas em vídeo, e também à armazenagem de dados e informações do paciente.
Protegendo as videochamadas
Para manter a segurança das videochamadas, é preciso, antes de mais nada, contar com uma infraestrutura tecnológica adequada. Isso significa que o canal que você usa para as consultas digitais deve ser confiável e garantir a segurança da ligação.
Além disso, não utilize anotações ou planilhas – ou mesmo prontuários impressos – para acompanhar uma teleconsulta. Tudo isso reduz sua segurança. Conte com um prontuário eletrônico bem protegido e seguro. Dessa forma, além de proteger os dados você também ganha mais agilidade no atendimento.
Esse processo fica muito mais seguro se for feito através de um sistema com módulo para telemedicina.
Lembre-se também: para manter a sigilosidade, mantenha a teleconsulta apenas entre o médico e o paciente e jamais compartilhe informações pessoais, os vídeos ou mesmo os diagnósticos com outras pessoas!
Armazenamento de vídeos e dados
Seja para a teleconsulta ou para outras atividades da telemedicina – ou mesmo da medicina tradicional – você precisa armazenar dados de prontuários e de pacientes na sua clínica médica. No caso das teleconsultas, há ainda a possibilidade de armazenar os próprios vídeos, e também os diagnósticos.
No entanto, todas essas informações são pessoais e devem ser mantidas sob sigilo. Por isso, o caminho mais seguro é contar com um sistema na nuvem, protegido e consciente de como a LGPD se aplica na área de saúde.
Assim, o próprio sistema garante seus dados contra vazamentos ou acessos de terceiros.
Conte com a tecnologia
Todos os processos da telemedicina são feitos com auxílio da tecnologia, e a segurança deles também passa pelo mundo digital.
No mundo de hoje, a presença digital das clínicas médicas é essencial para manter um bom relacionamento com o cliente, melhorar o atendimento, ter uma gestão mais eficiente e, como vimos, garantir a segurança do paciente e também do médico.
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